A Prefeitura de Timbó manteve as compras dos produtores locais mesmo durante a pandemia. Após a suspensão das aulas presenciais na rede pública, escolas do município passaram a organizar e distribuir kits – mais de 5 mil – para famílias em situação de vulnerabilidade social.
A pandemia do coronavírus causou impactos em todas as instâncias da economia e até mesmo a produção de alimentos teve de se adaptar. É o caso da agricultura familiar que fornece aos municípios insumos para a produção da alimentação escolar. Sem as aulas, muitas regiões cancelaram a aquisição dos produtos.
Em Timbó, no entanto, a prefeitura optou por manter as aquisições e, dessa forma, apoiar a economia local. A iniciativa desenvolvida pela Secretaria de Educação segue a orientação do Programa Nacional de Alimentação Escolar, e também do Programa Cidade Empreendedora do Sebrae, e teve como objetivo garantir renda tanto para os agricultores quanto suporte para famílias em situação de vulnerabilidade social.
Com o cancelamento das aulas presenciais, as escolas municipais passaram a organizar e distribuir kits de alimentação para quem mais precisa. De acordo com a Secretaria de Educação, mais de 5 mil kits já foram entregues, seguindo as orientações de planejamento, recebimento e distribuição de alimentos do Programa Nacional de Alimentação Escolar.
Silvia Saul, assessora técnica da Sala do Empreendedor, reforça que o movimento é fundamental do ponto de vista econômico. “Essa redistribuição foi fundamental para reduzir os impactos na economia local e apoiar o empreendedor rural. Afinal, a produção tem prazo de validade e precisa ser escoada para reduzir perdas”, avalia.
Entre os insumos distribuídos nos mais de 5 mil kits estão legumes, verduras, frutas, leite e derivados, peixe de água doce e geleias orgânicas de frutas.