A Campanha de Vacinação contra a Influenza (gripe) em Timbó começa no dia 18 de abril e neste ano vai funcionar um pouco diferente: devido ao cronograma de distribuição de vacinas anunciado pelo Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual Saúde optou por dividir a campanha em duas etapas, levando em consideração os grupos de público-alvo. Portanto, de 18 a 20 de abril a prioridade é para as pessoas com 60 anos ou mais e os portadores de doenças crônicas não transmissíveis (indivíduos que apresentem pneumopatias; cardiovasculopatias; nefropatias; hepatopatias; doenças hematológicas; distúrbios metabólicos; transtornos neurológicos e do desenvolvimento – como epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, entre outros; imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias, HIV/Aids ou outros; obesidade; e pacientes com tuberculose de todas as formas).
Já de 24 de abril até o dia 13 de maio a vacinação será feita para os demais grupos do público-alvo, que são: crianças entre seis meses e menores de cinco anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde.
No dia 13 de maio acontece o Dia D de Mobilização Nacional da Vacinação, no qual as Unidades de Saúde da Família estarão abertas das 8h às 17h, sem fechar para o almoço. No Dia D será vacinado mais um grupo prioritário, o dos professores, que foi incluído neste ano pelo Ministério da Saúde.
A vacina será oferecida gratuitamente para os grupos do público-alvo em todas as Unidades de Saúde da Família do Município, até o final da campanha, no dia 26 de maio. Em Timbó, deverão ser imunizadas mais de 12 mil pessoas. É indispensável levar a carteira de vacinação.
Vacinação contra o tétano
Durante a campanha da gripe, Santa Catarina também intensificará a vacinação contra o tétano. Essa é uma importante estratégia estadual, pois, ainda que se tenham poucos registros de tétano em Santa Catarina, boa parte dos casos se apresenta de forma grave e, frequentemente, evolui a óbito. Isso é inadmissível, pois o tétano é uma doença totalmente prevenível por vacina, explica a enfermeira Vanessa Vieira da Silva, gerente de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde. No ano passado, 12 casos de tétano acidental foram notificados no estado, sendo a maioria entre pessoas maiores de 50 anos, dos quais quatro evoluíram para óbito. Isso representa uma taxa de letalidade de 33,3%, acima da taxa nacional, que foi de 32,6%. A vacinação é a única maneira de evitar a doença, mas é preciso tomar três doses para garantir a imunização, com reforço a cada dez anos.
Assessoria de Comunicação