Muito mais do que uma garantia individual, a imunização contra a febre amarela é uma questão de saúde coletiva, pois a imunização de todos, impede qualquer chance de contaminação da doença, essa é a visão compartilhada pelas profissionais da Vigilância Epidemiológica de Timbó, quando se fala nas ações de conscientização promovidas para intensificar a imunização da população timboense.

A campanha de conscientização para vacinação contra Febre amarela em Timbó conseguiu imunizar 93,34% do total de pessoas, que estavam dentro da faixa etária preconizada, até o início deste ano. Ainda há um residual de 2.208 pessoas que precisam tomar a vacina, neste grupo há desde crianças a partir de 9 meses até adultos com 59 anos.

A medida da Secretaria Municipal de Saúde é intensificar o trabalho de identificação direta dessas pessoas e tentar conscientizá-las sobre a importância da imunização. As Unidades de Saúde do município estão com estoque de vacinas atualizado para atender a comunidade. Quem ainda não se vacinou ou tem dúvidas, pode procurar a unidade do seu bairro ou a Policlínica de Referência para conferência de sua carteira de vacinação.

Reforço

Até bem pouco tempo, a vacina contra febre amarela era de apenas uma dose, no entanto, no ano passado, houve uma alteração no calendário de imunização nacional, que passou a oferecer uma dose de reforço, principalmente para crianças até 5 anos. Diante disso, as profissionais da Vigilância Epidemiológica de Timbó fazem um apelo à comunidade que procure se informar em suas unidades de Saúde sobre a situação vacinal, especialmente para as crianças, para conferir se a vacinação está em dia.

O macaco não é um vilão

A enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Timbó, Michelle Tamara Stolffi, orienta que não se deve considerar os macacos os vilões em relação à febre amarela. Ela reforça que a doença é transmitida por dois tipos de mosquitos, que tem normalmente seu habitat nas áreas de matas. “Quando há um registro de suspeita de que um macaco foi contaminado, isso é apenas um indicador de que os mosquitos naquela região onde ele foi encontrado possam ser transmissores, não quer dizer que o macaco vai transmitir a doença para o ser humano. Essa é uma confusão comum, mas que deve ser esclarecida”.

Vale destacar que qualquer pessoa que avistar ou perceber a presença de macacos, especialmente o bugio que é mais numeroso em nossa região, com um comportamento diferente do normal, mais lento, com sintomas de que pareça estar doente, ou mesmo morto, deve acionar os profissionais de saúde de Timbó, inicialmente via Unidades de Saúde de sua comunidade, mas não deve tentar resgatar ou recolher o animal.

 

Assessoria: Paula Leitão/Ascom PMT

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